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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 49: 59, 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962132

RESUMO

OBJECTIVE To analyze if the nutritional status of children aged less than five years is related to the biological conditions of their mothers, environmental and socioeconomic factors, and access to health services and social programs.METHODS This cross-sectional population-based study analyzed 664 mothers and 790 children using canonical correlation analysis. Dependent variables were characteristics of the children (weight/age, height/age, BMI/age, hemoglobin, and retinol serum levels). Independent variables were those related to the mothers' nutritional status (BMI, hemoglobin, and retinol serum levels), age, environmental and socioeconomic factors and access to health service and social programs. A < 0.05 significance level was adopted to select the interpreted canonical functions (CF) and ± 0.40 as canonical load value of the analyzed variables.RESULTS Three canonical functions were selected, concentrating 89.9% of the variability of the relationship among the groups. In the first canonical function, weight/age (-0.73) and height/age (-0.99) of the children were directly related to the mother's height (-0.82), prenatal appointments (-0.43), geographical area of the residence (-0.41), and household incomeper capita (-0.42). Inverse relationship between the variables related to the children and people/room (0.44) showed that the larger the number of people/room, the poorer their nutritional status. Rural residents were found to have the worse nutritional conditions. In the second canonical function, the BMI of the mother (-0.48) was related to BMI/age and retinol of the children, indicating that as women gained weight so did their children. Underweight women tended to have children with vitamin A deficiency. In the third canonical function, hemoglobin (-0.72) and retinol serum levels (-0.40) of the children were directly related to the mother's hemoglobin levels (-0.43).CONCLUSIONS Mothers and children were associated concerning anemia, vitamin A deficiency and anthropometric markers. Living in rural areas is a determining factor for the families health status.


OBJETIVO Analisar se o estado nutricional de crianças menores de cinco anos está relacionado a condições biológicas de suas mães, a fatores ambientais e socioeconômicos e ao acesso a serviços de saúde e programas sociais.MÉTODOS Este estudo transversal, de base populacional, analisou 664 mães e 790 filhos, utilizando análise de correlação canônica, tendo como variáveis dependentes as características dos filhos (peso/idade, estatura/idade, índice de massa corporal/idade, níveis de hemoglobina e retinol sérico). Como variáveis independentes, as relacionadas ao estado nutricional das mães (índice de massa corporal, níveis de hemoglobina e retinol sérico), idade materna, fatores ambientais, socioeconômicos, acesso a serviços de saúde e programas sociais. Adotou-se nível de significância < 0,05 para seleção das funções canônicas interpretadas e ± 0,40 como valor de carga canônica das variáveis analisadas.RESULTADOS Foram selecionadas três funções canônicas, concentrando 89,9% da variabilidade da relação entre os grupos. Na primeira, peso/idade (-0,73) e estatura/idade (-0,99) dos filhos relacionaram-se diretamente com estatura materna (-0,82), consultas pré-natais (-0,43), área geográfica de moradia (-0,41) e renda familiar per capita (-0,42). A relação inversa entre variáveis referentes aos filhos e moradores/cômodo (0,44) mostrou que, quanto maior o número de pessoas/cômodo, mais deficiente o estado nutricional. Residentes na área rural apresentaram piores situações nutricionais. Na segunda função, índice de massa corporal materno (-0,48) relacionou-se com índice de massa corporal/idade e retinol dos filhos, indicando que, à medida que as mulheres aumentavam de peso, o mesmo acontecia com seus filhos e que mulheres de baixo peso tendiam a ter filhos com deficiência de vitamina A. Na terceira função, os níveis de hemoglobina (-0,72) e retinol (-0,40) dos filhos estiveram diretamente relacionados ao nível de hemoglobina materna (-0,43).CONCLUSÕES Mães e filhos estavam associados em relação à anemia, deficiência de vitamina A e marcadores antropométricos. Residir na área rural ainda é um discriminante na situação de saúde das famílias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Deficiência de Vitaminas/epidemiologia , Estatura , Peso Corporal , Estado Nutricional , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Fatores de Risco
2.
Rev. saúde pública ; 44(1): 60-69, Feb. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-538147

RESUMO

OBJETIVO: Analisar fatores associados à não-amamentação na primeira hora de vida, sobretudo a influência do momento do resultado do teste rápido anti-HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte, sendo o ponto inicial a submissão ao teste rápido e o final a primeira mamada do bebê. A população estudada incluiu 944 parturientes submetidas ao teste rápido anti-HIV, com resultado negativo, em 2006, nos cinco hospitais amigos da criança do Sistema de Gestação de Alto Risco no município do Rio de Janeiro, RJ. Entrevistadoras treinadas obtiveram dados do laboratório e do prontuário e no pós-parto aplicaram questionário para entrevista às mães. O modelo multinível foi adotado para analisar a influência de características sociodemográficas, de assistência pré-natal e ao parto sobre a não-amamentação na primeira hora de vida. RESULTADOS: Dentre as participantes, apenas 15,6 por cento receberam seu resultado antes do parto, 30,8 por cento depois do parto e 53,6 por cento ainda desconheciam o resultado ao ser entrevistada. A prevalência de não-amamentação na primeira hora de vida foi de 52,5 por cento (IC 95 por cento: 49,3;55,8). Após ajuste, o recebimento do resultado do teste rápido após o parto dobrou o risco da não-amamentação na primeira hora de vida (RR=2,06; IC 95 por cento: 1,55;2,75). Outros fatores de risco foram: cor não branca, renda materna de um salário mínimo ou menos, parto cesáreo, mãe não querer amamentar o bebê ao nascimento e mãe referir que a equipe hospitalar não a escutava. O desconhecimento da realização do teste rápido anti-HIV pela mãe se mostrou como fator de proteção. CONCLUSÕES: O principal fator de risco para a não-amamentação na primeira hora de vida foi o recebimento do resultado do teste rápido após o parto. O teste anti-HIV deve ser amplamente disponibilizado no pré-natal e o teste rápido deve ser realizado sob indicação, na admissão, com busca ativa e pronta comunicação do resultado à mulher.


OBJECTIVE: To analyze factors associated with failure to breastfeed during the first hour of life, especially the influence of time of delivery of rapid HIV test results. METHODS: Cohort study, beginning with the administration of the rapid test and ending the first time the baby is breastfed. The study population included 944 delivering mothers that received rapid HIV testing with a negative result in five Baby-Friendly hospitals of the High-Risk Pregnancy System in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, in 2006. Trained interviewers obtained data from laboratory and patient charts and interviewed mothers shortly after delivery. The influence of sociodemographic variables and antenatal and delivery care characteristics on failure to breastfeed during the first hour of life was determined through a multilevel model. RESULTS: Among participants, 15.6 percent received the result of rapid HIV testing before delivery, 30.8 percent after delivery, and 53.6 percent had not yet been informed of their results at the time of the interview. Prevalence of failure to breastfeed in the first hour of life was 52.5 percent (95 percent CI: 49.3;55.8). After adjustment, having received the result of rapid testing only after delivery doubled the risk of failing to breastfeed in the first hour (RR=2.06; 95 percent CI: 1.55;2.75). Other risk factors included nonwhite skin color, maternal income of up to one minimum wage, delivery by C-section, mother's lack of desire to breastfeed at birth, and mother's report that the hospital staff did not listen to her. Lack of knowledge of HIV testing from the mother's part was found to be a protective factor. CONCLUSIONS: The major risk factor for not breastfeeding in the first hour of life was failure to receive the results of rapid HIV testing prior to delivery. HIV testing should be made widely available during antenatal care; rapid testing should be performed upon admission, only when indicated, and with...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Aleitamento Materno/epidemiologia , Infecções por HIV/diagnóstico , Cuidado Pós-Natal/estatística & dados numéricos , Kit de Reagentes para Diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Infecções por HIV/epidemiologia , Infecções por HIV/prevenção & controle , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
3.
Cad. saúde pública ; 24(5): 1103-1111, maio 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM, BVSAM | ID: lil-481460

RESUMO

O objetivo deste estudo é caracterizar descritivamente a dependência tecnológica e a utilização de serviços de reabilitação pela população de crianças e adolescentes de um hospital materno-infantil do Rio de Janeiro, Brasil. O estudo transversal descreveu as características demográficas da criança e sócio-econômicas do cuidador e família, como também o tipo de dependência tecnológica e a utilização de serviços de reabilitação. A população do estudo é composta de pré-escolares (56,3 por cento), do sexo masculino (58,3 por cento), residentes na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro (89,6 por cento). São oriundos de famílias com rendimentos mensais até dois salários mínimos (70,9 por cento), cuidados sobretudo por suas mãe (93,8 por cento), que possuem escolaridade menor ou igual ao ensino fundamental (54,2 por cento) e não trabalham (89,6 por cento). Dos entrevistados, um total de 22,9 por cento depende de três tipos diferentes de tecnologias, sendo o suporte medicamentoso (87,5 por cento) a mais utilizada. O tratamento de reabilitação é financiado preponderantemente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e instituições filantrópicas, sendo o fisioterapeuta motor (60,4 por cento) o profissional de maior demanda nesse tratamento. O hospital estudado concentra todos os atendimentos médicos especializados e a maior parte dos tratamentos em reabilitação.


The objective of this study was to describe the dependence on technology and use of rehabilitation services by children and adolescents in a maternal and child hospital in Rio de Janeiro, Brazil. Using a cross-sectional design, the following variables were analyzed: gender and age of the children and adolescents, socioeconomic characteristics of the family, technology dependence, and use of rehabilitation services. The majority of the study population consisted of preschoolers (56.3 percent), boys (58.3 percent), residing in Greater Metropolitan Rio de Janeiro (89.3 percent), from low-income families (70.9 percent), and cared for mainly by their mothers (93.8 percent), who in turn have low schooling (54.2 percent) and are unemployed (89.6 percent). Of the entire study population, 22.9 percent were dependent on more than three different technologies, with medication as the most prevalent. Government and nonprofit institutions fund the rehabilitation, and physical therapists are the most widely used health professionals during treatment (60.4 percent). The target hospital provides all of the specialized medical treatment and most of the rehabilitation.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Hospitais Públicos , Serviços de Reabilitação , Tecnologia Biomédica , Escolaridade , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
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